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Influenciadores: 7 dicas para engajar os comunicadores que são a bola da vez



Eles estão em todo lugar. Do Fantástico à capa da Exame passando por mais de um artigo aqui no PR HACKS, os influenciadores são o fenômeno do momento. Nada mais justo. Esse grupo de comunicadores, até pouco tempo informais e amadores, rapidamente ganharam uma audiência fiel de milhões de pessoas e agora recebem grandes verbas de anunciantes para participarem em campanhas e citarem marcas em seus conteúdos.


Esta ascensão meteórica foi seguida rapidamente pela indústria da comunicação. Tanto que, totalmente desconhecido até pouco, o termo ‘Influencers Marketing’ já é lugar comum em diversos planejamentos estratégicos. Na mesma velocidade acontece a profissionalização e maturação deste segmento.


Com certeza, pensar nos influenciadores como parte do mix de comunicação numa campanha de mídia é inteligente (e, em muitos casos, fundamental). Mas pensar neste grupo de formadores de opinião APENAS como mais um canal pago me parece uma grande miopia. Afinal, como provam os everyday influencers (grupo que se destaca por falar abertamente de marcas e produtos pelos quais tem genuína predileção) ganhar presença efetiva e a longo prazo junto a estes comunicadores é um objetivo a ser traçado por quem quer ser efetivamente relevante.


Listamos abaixo sete dicas para ir além da publicidade e construir uma relação de longo prazo com os influenciadores de seu público alvo.


OS INFLUENCERS PRECISAM DE SUPORTE VERDADEIRO – Se, num primeiro momento, a relação entre influenciadores e marca, por meio de citações pagas, parece o melhor dos mundos, ele na verdade oferece diversos desafios (para ambos os lados). Um dos principais patrimônios destes comunicadores é sua autenticidade. A partir do momento em que parecem ter sido comprados e/ou se vêm forçados a mudar o estilo que os consagrou, podem cair em desgraça junto ao público e perder audiência. Assim, marcas e organizações que souberem identificar os influenciadores com quem têm real sinergia e criarem outras formas de colaboração, podem se tornar parceiros estratégicos de longo prazo.


PENSE ALÉM DO TOPO DA PIRÂMIDE – Sim, todos querem ser citados pelos principais macro influenciadores (que se destacam por enormes números de seguidores). E, por isso mesmo, este objetivo é bastante distante da maioria das marcas. Mas, seguramente, olhando para os micro influenciadores (que falam com públicos mais específicos, mas que normalmente têm um maior poder de engajamento) que fazem sentido para seu setor ou mesmo para macro influenciadores que ainda estão construindo suas audiências, é possível encontrar maior abertura para projetos realmente interessantes e alinhados com sua temática e formato.


CONSTRUA PARCERIAS DE LONGO PRAZO – Comunicadores que possuem uma ligação direta com seu público e consegue antecipar suas demandas e tendências. Quem não quer pessoas com este perfil ajudando a construir o futuro de sua organização? Uma relação efetiva com os influenciadores é mais do que apenas contar sua história e os detalhes sobre seus produtos e serviços. É abrir espaço para que eles participem ativamente, sugerindo inovações e/ou melhorias. Contribua com materiais e/ou serviços que permitam a ele entender melhor seu negócio e diferenciais. Busque oportunidades para ações em conjunto. O nome do jogo aqui é Cocriação.


PERSONALIZE SUA RELAÇÃO – Cada influenciador tem um estilo, linguagem e temática individualizada. O relacionamento com eles deve seguir este padrão e ser desenvolvido a partir dos pontos de contato efetivos entre o comunicador e sua organização. E eles podem mudar em cada caso. Além disso, ao demonstrar conhecimento efetivo do conteúdo que cada influenciador desenvolve, se fortalece o vínculo entre as partes.


SEJA TRANSPARENTE E DIALOGUE – Como toda boa relação de longo prazo, não há sustentação sem honestidade e autenticidade. Deixe claras suas intenções e seus limites. Tenha clareza sobre sua organização, produtos e serviços. Esteja pronto para receber críticas, que devem ser respondidas dentro de um diálogo construtivo. E procure aprender o máximo possível. Lembre-se que, por mais distante de sua realidade ou repertório que o influenciador possa se mostrar, ele representa uma parcela significativa de seu público.


QUEBRE AS BARREIRAS (IMAGINÁRIAS) ENTRE ON E OFFLINE – Apesar de ganhar fama (e fortuna) na forma de blogueiros, vloguers e usuários de alto perfil das mídias sociais, os influenciadores não se resumem ao universo digital. Cada mercado tem outros profissionais ou grupos com grande relevância para seu negócio que não atuam por meio da internet. Amplie seu raio de alcance, identifique estes formadores de opinião e os inclua em seu plano de engajamento.


TENHA PACIÊNCIA E FOQUE NO LONGO PRAZO – Foque num grupo relativamente pequeno e administrável de influenciadores que possuem efetiva relevância junto a seu público alvo e um nível aceitável de ligação com os valores e crenças de sua marca ou instituição. Tenha uma lista B e substitua os comunicadores que se mostrarem reticentes a suas abordagens. Não surte caso alguém com quem sua organização se relaciona por meses citar um concorrente num conteúdo patrocinado (eles precisam de verba para se sustentar, como todo profissional). Não leve para o lado pessoal. Este é um jogo relativamente novo, cujas regras são voláteis demais e sem garantia de sucesso. Mas, se de cada dez iniciativas, uma for bem sucedida, o retorno pode ser excepcional.


Imagem de Towlen, via Flickr

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